há forças ocultas
Que fala ao vento
Lhe sobe as alturas
E sempre há o revés
por sentir demais
Solidão por si só
Não dita avais
Sempre há esperança
em não se esperar nada
Mas há desconfiança
quando a carne não falha
Sorriso e choro
no mesmo esplendor
porque nunca sabe-se
o que leva à dor
[no cristalizado de sensações não se sabe diferenciar dor
de outras alegrias]
Talvez o que foi
já não mais será,
[a não ser nas memórias.]
E o que sempre foi
continua a andar.
Nos caminhos tantos
jamais saberei
com quantos discípulos
torna-se rei?
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