14 de abril de 2015

Do que sentiu, do que és.

Onde há sentimento
há forças ocultas
Que fala ao vento
Lhe sobe as alturas
E sempre há o revés 
por sentir demais
Solidão por si só 
Não dita avais

Sempre há esperança 
em não se esperar nada
Mas há desconfiança
quando a carne não falha

Sorriso e choro
no mesmo esplendor
porque nunca sabe-se
o que leva à dor 
[no cristalizado de sensações não se sabe diferenciar dor 
de outras alegrias] 

Talvez o que foi
já não mais será, 
[a não ser nas memórias.] 

E o que sempre foi
continua a andar.
Nos caminhos tantos
jamais saberei
com quantos discípulos
torna-se rei?




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