Olhando para o céu, olhando algo além, além da imaginação. A experiência de abrir os olhos e realmente ver algo. Há algo? sim, há. Sempre houve, só não se soube enxergar.
15 de outubro de 2011
É o fim
Acordo no meio da noite, a luz fraca faz o quarto ficar mal iluminado. O coração apertado faz os cantos
da cama ficarem afastados. A caneta falha e não me deixa riscar o papel envelhecido encima da comoda.
A noite perdeu o mistério, juntamente roubaram o brilho das estrelas que aos poucos vão se retirando
do céu para o Sol lamentavelmente nascer.
Nos sonhos de um menino como eu, os dias não estão mais claros e o vento não proporciona mais frio. O chão não está mais duro, a queda se torna suportável. Está impossível diferenciar as cores do arco-íris desenhado no céu num tom preto e branco. O mundo aqui se tornou assim depois de sua partida, remotamente desolado e sem vida. Não se ouve nada a não ser o rangido de uma senhora que ainda se arrisca a varrer a rua por onde ninguém mais passará. Ainda se vê numa lixeira um violão abandonado e logo atrás um muro pixado com as letras que colorem um pedaço da rua dizendo ''é o fim''.
(Leandro)
às
12:39 AM
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Postado por
Leandro Scarpino
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário