Olhando para o céu, olhando algo além, além da imaginação. A experiência de abrir os olhos e realmente ver algo. Há algo? sim, há. Sempre houve, só não se soube enxergar.
25 de outubro de 2011
Último momento
Espero que não tenha ficado preocupada por aquela madrugada que eu te liguei meio embriagado falando o quanto era difícil viver sem você, e ao longo do próximo dia me envergonhei de olhar em seus olhos. Acho que você reparou o descaso de quando andei cambaleando pela noite para esquecer que a vida estava sendo dura. Imagino que não ficou comovida quando ouviu minha voz rouca dizendo que, eu estava totalmente sem chão por você estar longe. Se quer tentou sentir algo invadindo seu peito, como eu mesmo tive o desprazer de sentir e calado resistir a dor que isso pôde causar.
Você virou de costas depois de me dar um tapa na cara quando tentei roubar o último beijo. Eu te daria a Lua para evitar que fosse embora. Os detalhes mais escondidos podiam ser reveladores ao som de uma música qualquer com batida suave.
Agora, jogado num banco de praça iluminado pela luz da noite, após ter andado pelas ruas gritando seu nome, fico maquinando planos infalíveis para conseguir fazer você voltar. Mas a alta madrugada impede que eu pense com a clareza suficiente. Sendo assim, vou esperar pela manhã, talvez eu tente fazer o relógio voltar ao passado para aproveitar aquele nosso último momento...
(Leandro)
às
11:49 PM
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Postado por
Leandro Scarpino
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