9 de fevereiro de 2012

Caminhar sozinho


   Acordo assustado de um pesadelo e já logo caio em outro. Cada passo que eu dou, vivo um pesadelo por não ter você aqui. Paixão que se transforma em obsessão. Não consigo segurar meus sentimentos calados dentro de mim. Eles precisam sair, precisam vadear até seus ouvidos em uma das noites de embriaguez.

   Você gosta de me ouvir recitar poemas que eu mesmo faço com seu nome, gosta de várias coisas em mim (então por que tem que ser assim?), mas eu entendo o lamentável sopro do destino que desuniu nossos caminhos. Fazendo-os ser tortuosos e muitas vezes insuportável caminhar sozinho. Acredito que não haverá nada nem ninguém neste universo que suprirá minha intensa necessidade de você, até que a morte acabe com este vício pelo qual sofro a abstinência de não ter você por perto.


(Leandro)

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