9 de fevereiro de 2012

Diga que não me ama


   Olhe nos meus olhos, e diga! Diga que não me ama, que tudo não passou de Era uma vez... pra mim. Segure minha mão e vamos dançar essa musica que você ainda não deve ter esquecido os passos, por consideração. Ouça minha voz no seu ouvido e sinta como não faz mais efeito a nossa química. Você não mudou nada desde a minha ultima lágrima. Por fora continua minha, por dentro só você pode me dizer bem baixinho no meu ouvido como está.

   Não me diga que virou madrugadas pensando em mim, pois terei de dizer-te o mesmo. Não me diga que sentou no cenário e vislumbrou a morte de tudo novamente. Diga somente que tudo acabou. Sofri pela emoção de te ter uma, duas, três, quantas vezes foi possível nocautear o coração até o golpe de misericórdia.

   Você não sabia, mas eu tinha intimidades com seu coração, como velhos amigos que acabaram de se conhecer na rua depois de fugir de casa. Ele me dizia coisas lindas pelos seus olhos enquanto eu ocupava sua boca. E o mais importante é que eu o amava. Não me diga que ele está machucado, não deixe que ele escape novamente.

(Leandro)

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